CBIC lança vídeo manifesto da Campanha Valorização da Engenharia
A casa, o carro, a internet e a indústria, todos têm uma relação comum com a Engenharia, ou seja, tudo parte da Engenharia. Esse é o mote da Campanha Valorização da Engenharia em seus vídeos manifesto, lançados hoje pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio de sua Comissão de Obras Industriais e Corporativas (COIC).
O vídeo manifesto é um convite para um novo olhar de tudo que está a volta no cotidiano, seja o simples fato de ligar a luz no conforto do seu lar, ou, simplesmente, locomover-se para outros lugares. O texto e as imagens que traduzem visualmente a mensagem convidam a todos a observar a sua rotina e tudo que a Engenharia se relaciona. O novo conceito foi desenvolvido a partir de debates e ideias do grupo de trabalho criado para dar continuidade à Campanha de Valorização da Engenharia.
“A Engenharia é de fundamental relevância no dia a dia das pessoas. Às vezes elas nem percebem, mas a cada atividade diária a Engenharia está presente tornando a atividade mais confortável, mais rápida, mais eficaz”, afirmou o presidente da COIC, Ilso José de Oliveira. “Na grande maioria dos casos as atividades nem seriam possíveis se a mão da Engenharia não tivesse presente. Penso que precisamos despertar a sociedade para esta realidade e dar à Engenharia o seu devido valor. Esta valorização possibilitará inclusive que novos avanços se tornem realidade, facilitando cada vez mais a vida de mais pessoas”, completou.
A presidente da Sociedade Mineira dos Engenheiros (SME), Virgínia Campos, afirmou que boa parte da população vê a Engenharia de forma simplificada, entendida como uma área do conhecimento ligada à infraestrutura, com forte componente da construção civil. Ela avalia que essa visão simplificada possa ser uma herança cultural, com origens desde a antiguidade, quando grandes obras marcaram a história das civilizações.
“Mas a Engenharia vai além da construção civil (barragens, pontes, aeroportos). Está presente nos objetos que facilitam o nosso dia a dia, nas comunicações globais que nos unem em tempo real, nos equipamentos médicos, na produção de alimentos, para citar alguns exemplos”, disse.
“A valorização da Engenharia para ter amplitude e ir além desse entendimento simplificado deve passar pela discussão com a sociedade de indicadores de qualidade de vida para que o cidadão, usuário final de todas as ações da Engenharia, passem a ter a percepção do complexo engenho de soluções que permeiam e facilitam nossas vidas por meio de uma engenharia de qualidade concebida no tripé norteador das iniciativas em ESG – a sigla em inglês que abrange as vertentes do meio ambiente, da atuação social e da governança”, afirmou.
Na análise sobre a participação da engenharia no desenvolvimento do país, o presidente da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge), Vanderli Fava, considera que, embora a base principal para o desenvolvimento seja a educação de boa qualidade em todos os níveis e accessível para todos, o desenvolvimento social e econômico exige mais do que educação de boa qualidade.
“É necessário que haja, também, o desenvolvimento tecnológico, que é o principal motor econômico no mundo atual. A tecnologia tem como principal agente o profissional da Engenharia que tem a sua formação voltada para a viabilização de produtos e de empreendimentos cuja base é esta tecnologia e, também, para o seu aprimoramento em termos de inovação e de novos conhecimentos, sempre dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Com isto, pode-se afirmar que a Engenharia é mais do que importante, é indispensável para o desenvolvimento de um país em todos os seus aspectos”, afirmou. (Fonte: Agência CBIC)
Assista aqui aos vídeos
