Plano Diretor em debate: união de forças por uma cidade mais moderna, conectada e inclusiva

 Plano Diretor em debate: união de forças por uma cidade mais moderna, conectada e inclusiva

Crédito: Alex Rocha

Ocorreu no dia 9 de agosto, a audiência pública de apresentação e discussão da proposta do Plano Diretor Urbano Sustentável e da Lei de Ocupação do Solo , no Auditório Araújo Vianna. O encontro — última etapa de contribuições antes do envio do projeto final à Câmara Municipal.

Para o prefeito Sebastião Melo, a revisão do Plano Diretor é decisiva: “O novo Plano Diretor é a lei mais importante de uma cidade, que define para onde vamos e como queremos. O modelo que apresentamos com ampla transparência e discussão com a população não é de um prefeito ou de um governo, mas um instrumento previsto na Constituição e no Estatuto da Cidade. É sobre o futuro de Porto Alegre e o direito de todos de viver melhor”.
Segundo o secretário do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), Germano Bremm, a audiência pública é “etapa final e obrigatória do processo legislativo e participativo”, ressaltando que “não se chega a um consenso geral, pois cada um olha a cidade sob sua perspectiva. Nosso papel é garantir que o trabalho reflita a vontade da maioria”.
A proposta apresentada é pautada por cinco objetivos centrais: adaptar a cidade às mudanças climáticas e zerar as emissões; qualificar os espaços públicos e potencializar a utilização do Guaíba; reduzir o tempo de deslocamento diário das pessoas; diminuir o custo da moradia e garantir o acesso de todos à cidade; fortalecer o planejamento urbano com base em dados e economia urbana.

Movimento Porto Alegre+: mobilização para uma cidade melhor
A audiência também evidenciou a importância da mobilização social no processo de construção da cidade. O Movimento Porto Alegre+, que reúne 60 entidades representativas dos setores de comércio, indústria, serviços, turismo, urbanismo, empreendedorismo e inovação, defende uma capital mais acolhedora, funcional e integrada — um lugar melhor para morar, trabalhar, empreender e viver.

Claudio Teitelbaum, presidente do Sinduscon-RS, uma das entidades integrantes do movimento, reforçou que mais do que regular espaços privados, é preciso pensar a cidade como “acolhedora, funcional e com mobilidade eficiente”. Ele destacou que vivemos um momento que exige empreendimentos integrados e inteligentes, que aproximem moradia, trabalho e lazer:
“Um Plano Diretor que aproxime a população das áreas centrais, reduza o espalhamento e integre moradia, trabalho e lazer é essencial para melhorar a mobilidade e a qualidade de vida. Essa é a oportunidade de construir a Porto Alegre que queremos deixar de legado às próximas gerações”.

Ao final, o dirigente agradeceu especialmente aos representantes das empresas associadas ao Sinduscon-RS que dedicaram seu sábado para participar da audiência pública: “A presença de vocês demonstra o compromisso do nosso setor com a Porto Alegre que queremos para as próximas décadas”.

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