FGV busca adesão das construtoras de Porto Alegre na modernização do INCC

 FGV busca adesão das construtoras de Porto Alegre na modernização do INCC

O Sinduscon-RS solicita a participação das empresas associadas no processo.

O mercado da construção civil aprova a decisão da Fundação Getulio Vargas (FGV), que por intermédio do seu Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), abriu um processo de modernização do Índice Nacional da Construção Civil (INCC).  O estudo visa  identificar as inovações utilizadas pela moderna construção civil em diversos campos (serviços, tecnologia, materiais, técnicas de construção e terceirizações), servindo de base para orientar futura revisão metodológica no INCC, indicador amplamente utilizado pela construção civil. A alteração da metodologia e estrutura do INCC, os impactos do comportamento dos índices econômicos em contratos como o IGPM-e IPCA foram temas do Sinduscon-RS Lives realizado no dia 22 de junho.

Segundo o Coordenador do Ibre/FGVAndre Braz, a previsão é de que a nova metodologia seja lançada em 2022. Braz ressalta que a eficácia das mudanças depende, em muito da participação das construtoras e incorporadoras. A troca de informações com o mercado, incluindo a disponibilização de orçamentos analíticos (protegidas sob sigilo), permitirão a produção de um indicador que converse melhor com o segmento, mostrando a magnitude dos movimentos dos preços dos insumos.

Destaca como exemplo, os dados da mão de obra que hoje são obtidos pelo acordo coletivo, não prevendo a terceirização. “Em conversa com o setor, constatou-se que a orientação média deveria ser os preços praticados pelas empresas que terceirizam”, afirma.

O indicador deve continuar abrangendo as sete capitais atuais: Belo Horizonte, Brasília, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo e Porto Alegre. Ele explica que a ideia é divulgar não só o tradicional resultado médio do índice nacional como também o regional com base nas setes cidades analisadas, abrindo ainda a pesquisa por diferentes padrões construtivos (alto, médio e econômico). “Para isso precisamos contar com as empresas de Porto Alegre”, salienta.

As empresas que desejarem contribuir com o estudo, podem enviar o mais breve possível, orçamentos analíticos e descritivos de empreendimentos executados nos últimos 48 meses utilizados em construções residenciais do Tipo 1 (Residencial Horizontal) e do Tipo 2 (Residencial Vertical) nos mais diversos padrões de requinte de construção (baixo, médio e alto), considerando: área bruta, arquitetura, estrutura, acabamento externo, acabamento interno, dependências, elevadores, instalações elétricas e hidráulicas e instalações especiais. As informações poderão ser enviadas preferencialmente para construcao.ibre@fgv.br ou para andre.braz@fgv.br.

Deixe seu comentário