A sazonalidade justifica a queda na velocidade de vendas de imóveis novos em Porto Alegre em fevereiro

Tradicionalmente, o mercado imobiliário de Porto Alegre enfrenta os efeitos da sazonalidade em fevereiro. A taxa de velocidade de vendas (relação de unidades vendidas sobre a oferta total) de imóveis na capital gaúcha neste mês foi de 3,2%, contra 7,2% do mês imediatamente anterior (janeiro de 2023). Trata-se da taxa mais baixa registrada nos últimos 12 meses (mar/22 a fev/23) conforme apurou o Panorama do Mercado Imobiliário – Porto Alegre, pesquisa elaborada mensalmente pelo Sinduscon-RS, em parceria com a Alphaplan – Inteligência em Pesquisas e a Órulo. Já em comparação a fevereiro de 2022 e 2021, a taxa de velocidade foi de 2,9% e 3,1% respectivamente.
A taxa de velocidade de vendas (relação de unidades vendidas sobre a oferta total) de imóveis novos em Porto Alegre foi de 3,2% em fevereiro de 2022. No mês foram negociadas 207 unidades com um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 191 milhões contra 493 unidades do mês anterior (janeiro/2023) quando então o VGV foi de R$ 484 milhões.
Quanto ao estágio da obra das vendas do mês, registrou-se uma preferência pelos imóveis prontos (50%), seguidos dos imóveis em construção (38%) e lançamentos (12%).

Unidades verticais
Com 180 unidades, os residenciais verticais representaram 87% do total vendidos em fevereiro de 2023, com os apartamentos de dois dormitórios impulsionando as vendas no mês (38%), seguido dos de três dormitórios (29%) e Studios (25%).
Cinco bairros concentram 56% das vendas dos residencial vertical no mês de fevereiro. São eles: Jardim Lindóia com 19% do total das vendas (34 unidades), seguido dos bairros Petrópolis com 12% (21 unidades), Cidade Baixa com 9% (16 unidades), Jardim Itu com 8% (15 unidades) e Passo da Areia com 8% (14 unidades).

Estoque
Por fim, em fevereiro foi registrado um estoque de 6.123 unidades e 289 empreendimentos, com um total de R$ 7,1 bilhões em VGV, sendo o valor médio por metro quadrado de R$ 13.231,00. Nesse universo, o residencial vertical participa com 87,62%, o comercial com 8,30%, e as unidades horizontais com 4,08%.
Quanto ao perfil do estoque, os imóveis em construção representaram 54% da oferta, seguidos dos imóveis prontos com 36% e dos lançamentos com 10%.

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