Caixa Econômica detalha medidas para mitigar o impacto do Covid-19
Em mais uma edição do ‘Diálogo CBIC: a crise e as ações da indústria da construção’, representantes da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e da Caixa Econômica Federal participaram no dia 23 de março de uma live que tratou de algumas definições recentes adotadas pelo governo federal para mitigar o impacto do coronavírus (Covid-19) relacionadas ao mercado imobiliário, à paralisação de obras e às relações de trabalho.
Dentre as medidas emergenciais relacionadas ao produto, tanto ao Apoio à Produção quanto ao Plano Empresário para FGTS e SBPE, o diretor Executivo de Habitação da Caixa, Matheus Neves Sinibaldi, diretor Executivo de Habitação, informou que a instituição decidiu prorrogar o prazo de cumprimento das cláusulas suspensivas por até 90 dias; suspender até duas parcelas de financiamento às pessoas jurídicas para os contratos ativos; prorrogar a validade da análise das pessoas jurídicas para até 90 dias; prorrogar a validade das análises de crédito no prazo adicional das novas por mais 60 dias; permitir ajustes nos planos de venda dos empreendimentos por mais 60 dias e a reformulação/interrupção do cronograma de obra sem cobrança de tarifa para reformulação.
O superintendente nacional Rodrigo Souza Wermelinger que aponta, entre as medidas, que o laudo de análise do empreendimento pode ser prorrogado por mais 90 dias, o que também vale para o contrato de cláusulas suspensivas. Informou que hoje (24/03) deve sair uma solução para dar continuidade às assinaturas dos contratos de apoio à produção”, mencionou a superintendente Nacional da Caixa, Marcele Sardinha Almeida G Ferreira.
Segundo o vice-presidente de Habitação da Caixa, Jair Luis Mahl, a Caixa já registrou mais de 100 mil pedidos de pausa de até duas prestações de financiamento imobiliário desde que o benefício foi anunciado pelo presidente da instituição, Pedro Guimarães, no último dia 19. A instituição avalia a possibilidade de ampliar essa pausa para até três parcelas, tanto para pessoa física (PJ) quanto pessoa jurídica (PJ). A pausa, no entanto, não elimina os juros previstos nos contratos.
Segundo Mahl, a Caixa já registrou mais de 100 mil pedidos de pausa de até duas prestações de financiamento imobiliário desde que o benefício foi anunciado pelo presidente da instituição, Pedro Guimarães, no último dia 19. A instituição avalia a possibilidade de ampliar essa pausa para até três parcelas, tanto para pessoa física (PJ) quanto pessoa jurídica (PJ). A pausa, no entanto, não elimina os juros previstos nos contratos.
Confira todo o ‘Diálogo CBIC: a crise e as ações da indústria da construção’ no canal da CBIC no no YouTube.