Celulose Riograndense anuncia ao Governo do Estado R$ 1 bi em negócios locais
A Celulose Riograndense anunciou, no dia 25 de novembro, ao Governo do Estado, a contratação de R$ 1 bilhão em negócios com empresas gaúchas. O valor se refere à contratação de 30 fornecedores de produtos e serviços para as obras de expansão da fábrica, em Guaíba. A cerimônia comemorativa do montante, praticamente o dobro da meta prevista, aconteceu no Palácio Piratini.
O presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, lembrou que a empresa participou do programa Desenvolve-RS. O Sinduscon-RS participa desta iniciativa, em parceria com Fiergs, Sebrae-RS, Abinee, Abimaq, RS Óleo e Gás, Rede Porto, e Sinmetal, que busca a valorização de fornecedores locais em ampliações de parques industriais e novos investimentos privados no Estado, com ênfase àqueles que recebem incentivos fiscais.
Em dezembro de 2012, o Rio Grande do Sul recebeu a confirmação do maior investimento privado de sua história. A Celulose Riograndense, sediada em Guaíba, anunciou que até 2015 serão investidos mais de R$ 5 bilhões na expansão de sua fábrica Divididos em três grandes áreas: Industrial, Florestal e Infraestrutura, o projeto irá aumentar em mais de três vezes a capacidade de produção da unidade. Hoje, a empresa possui 214 mil hectares de terras, dos quais 81 mil são destinados à preservação ambiental.
A nova fábrica demandará contratação de empresas locais. Mais de sete mil postos de trabalho diretos serão gerados e 17.100 indiretos até 2015, quando a planta entrará em atividade. Posteriormente serão criados mais 2.500 empregos diretos. Além do investimento na obra, a expansão vai gerar, durante a fase de construção, R$ 102 milhões de recolhimento de ICMs para o Estado. Com a entrada em funcionamento, a geração anual de divisas será da ordem de 1,4 bilhão. Atualmente, a fábrica de Guaíba produz 450 mil toneladas de celulose por ano. Com a ampliação, passará a 1.750 toneladas por ano e 100% da produção comercializada.
Durante a obra, serão gerados 7 mil postos de trabalhos diretos e 21 mil indiretos. Até o momento, dos 3,6 mil trabalhadores que estão atuando diretamente nos canteiros, 69% são gaúchos. A estimativa é que outras 11,4 mil pessoas estejam vinculadas indiretamente aos trabalhos do projeto Guaíba2.