Coalizão Indústria discute situação do setor produtivo com Bolsonaro
A Coalizão Indústria, integrada por 15 entidades do setor, se reuniu no dia 7 de abril no Palácio do Planalto, em Brasília, com o presidente da República, Jair Bolsonaro, para apresentar a situação das diferentes atividades produtivas em função da crise da Covid-19, assim como as ações que estão sendo empreendidas pela indústria nacional no enfrentamento dessa situação, além das preocupações em relação à vulnerabilidade externa atual do Brasil.
Foram discutidas também as perspectivas para a retomada das atividades após a crise ser vencida, com foco em construção civil, infraestrutura e edificações, exportações e valorização do produto nacional. Outro ponto apresentado durante o encontro foi o trabalho conduzido pelo governo federal quantificando o Custo Brasil e suas variadas facetas – o estudo relaciona as despesas geradas por entraves brasileiros com países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Participaram da reunião os ministros da Casa Civil, Walter Braga Netto; da Economia, Paulo Guedes; da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos; da Justiça e Segurança Pública, Andre Mendonça; da Infraestrutura, Tarcisio de Oliveira, e o secretário e o secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia, Carlos Alexandre da Costa.
Em seguida, os representantes da Coalizão Indústria participaram de reunião, a convite do presidente Bolsonaro, entre ele e seus ministros de governo, com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, a quem foram apresentadas as preocupações do setor industrial com a retomada das atividades e a manutenção dos empregos. A segunda agenda se deu na sede do STF.
A Coalizão Indústria foi organizada antes das eleições presidenciais de 2018 para discutir os assuntos relevantes a indústria nacional. Ela reúne representantes de quinze setores produtivos, que juntos equivalem a 45% do Produto Interno Bruto da indústria brasileira (R$ 485 bilhões); 65% das exportações manufatureiras (R$ 167 bilhões); 30 milhões de empregos diretos e indiretos; e contribuem com R$ 250 bilhões em pagamento de impostos. (CBIC HOJE)