Rio Grande do Sul será foco do primeiro Sinapi de 2023

 Rio Grande do Sul será foco do primeiro Sinapi de 2023

Em fevereiro 8 de fevereiro, em formato online, acontecerá o primeiro Seminário Técnico de Revisão do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – Sinapi: Metodologia e Aplicação do ano. O evento é uma promoção da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em conjunto com o Sinduscon-RS e Sicepot-RS.

O vice-presidente e coordenador da a Comissão de Obras Públicas, Industriais e Corporativas (COPIC) do Sinduscon-RS, Narciso Alexandre dos Santos Silva, disponibiliza o canal diretoria@sinduscon-rs.com.br para que as empresas associadas encaminhem questionamentos e contribuições sobre o tema até o dia 1º de fevereiro.

O Sinapi, divulgado pela Caixa Econômica Federal e executado em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o sistema mais utilizado no Brasil para orçamentação de obras públicas e privadas, de acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentações e Obras de Terraplanagem em geral no Estado do Rio Grande do Sul (Sicepot-RS), Rafael Sacchi.

Para medir o avanço da economia de qualquer país, um dos principais indicadores é o quanto foi investido em infraestrutura do seu Produto Interno Bruno (PIB), destacou Sacchi. “O sistema é muito importante para os setores da construção civil e pesada, ao ponto de haver interferência na saúde financeira das empresas que trabalham para órgãos que utilizam esta base de preços, esses cadernos de encargos e demais documentos para elaboração de um orçamento de uma obra pública”, disse.

Sacchi salientou que debater o assunto é também discutir a estabilidade do setor, a correta aplicação dos recursos públicos, preços e condições justas de contratação para que a economia seja realmente circular, onde haja uma contratação de empresas qualificadas, com preço justo. “Essa empresa pode gerar diversos empregos diretos e indiretos, estimular a economia através da geração de impostos e distribuição de renda”, apontou.

Manter a porta aberta para o diálogo é muito importante para que as partes que, de fato, sentem e sofrem os impactos da tabela, como os contratados e empreendedores, sejam ouvidos, segundo Sacchi. “Não é o objetivo da CAIXA ou do IBGE trabalhar com preços defasados e inexequíveis. O objetivo é trabalhar com preços justos, corretos, adequados e que as empresas possam ter a sua margem de lucro como, inclusive, previsto no próprio BDI (benefícios e despesas indiretas) e possam entregar bons produtos à sociedade”, comentou. “Nós pretendemos indicar nossas angústias e anseios. Apontar aquilo que nós identificamos que está em descompasso com a realidade dos custos e tentar traduzir isso para equipe da Caixa Econômica Federal e do IBGE”, concluiu.

Para participar, clique aqui!

O tema tem interface com o projeto “Melhoria da Competitividade e da Segurança Jurídica para Ampliação de Mercado na Infraestrutura”, da COINFRA/CBIC, em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

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