Sinduscon-RS reforça necessidade de ajustes no PL 68/24, que trata da Reforma Tributária
A reunião almoço do Sinduscon-RS de agosto trouxe hoje (29.08) um tema de extrema relevância no cenário econômico nacional. Trata-se da Reforma Tributária. Integrando o movimento liderado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o Sinduscon-RS, por meio do vice-presidente Antonio Ulrich, disse que o Projeto é um avanço, mas que necessita de ajustes para evitar um aumento da carga tributária que inviabiliza negócios em setores econômicos como o da construção civil. O evento foi realizado em parceria com a Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (SERGS) na sede do Sindicato, contando com a presença do senador da República Hamilton Mourão como palestrante.
A importância do papel do Congresso Nacional na aprovação de projetos prioritários para ajudar na reconstrução do RS, Estado afetado pela tragédia das chuvas, também foi ressaltada no pronunciamento do dirigente do Sinduscon-RS.
Durante sua explanação, Mourão ressaltou a necessidade de se avançar nas reformas administrativa, previdenciária e tributária. Foram bandeiras assumidas pelo parlamentar ao assumir uma das cadeiras no Senado que, segundo ele, estão tramitando em um ritmo muito insuficiente, freando o desenvolvimento. Agradeceu a oportunidade de ouvir as demandas do setor da construção civil, colocando-se à disposição no que for possível.
O presidente da SERGS, Walter Lidio Nunes, por sua vez, questionou a opinião do convidado sobre os obstáculos ainda a serem vencidos na busca de um Estado indutor de fato do desenvolvimento.
A reunião Almoço do Sinduscon-RS de agosto contou com a parceria da SERGS, com o apoio do Senai e com o patrocínio do Banrisul e Gerdau.
Conheça os pleitos da CBIC ao PLP 68/24!
A proposta da CBIC de ajuste ao PLP 68/24, que tramita no senado, com destaque a oito pleitos, objetiva evitar o desequilíbrio da construção civil e do mercado imobiliário, situação que comprometeria o investimento no Brasil. Atualmente a carga tributária atual do setor, que gira em torno de 8,11%, com o aumento projetado às novas alíquotas, será elevada para 12% representando uma alta de 50% na carga tributária, mesmo com o desconto de 40% aplicado. O setor pede mais 20% de desconto na alíquota, para a manutenção da carga tributária no setor, evitando-se, assim, o aumento dos preços nos imóveis e a inviabilidade do programa Minha Casa Minha Vida.